terça-feira, 27 de julho de 2010

Enfiei minha antiga eu na caixa de mudança


Dor de fracasso é boa. Ensina. Fracasso não mata. Fraqueza mata.

Embora um pouco assustada com tudo que aconteceu, eu ando feliz pra caramba. Tou mais segura agora. Consigo finalmente ficar com a mente tranquila, sem pensar em nada que me coloque pra baixo, sem me iludir, sem me confundir, sem querer garantia de tudo (principalmente). 
Tou de férias, tou comprando roupas novas, já montei meu horário do sexto período na Universidade (o mais tranquilo até agora),  vou começar a trabalhar como recenseadora no IBGE por três meses, terei uma pesquisa remunerada PIBIX durante um ano a partir de agosto, vou para o show de The Cranberries em Olinda (fã), tou me achando a melhor companhia do mundo (garanto, viu?).
Tou feliz demais com a terapia e com a terapeuta, EU. Fiquei três dias em casa sozinha. Muita risada e sono gostoso. Tirei o estresse da tomada e deixei descarregando. Tava bem demais lá. Despertou essa nova Leila.
E digo, ando um pouco sem paciência pra quem não tá acompanhando o processo. Ando sem saco pra comentário, desconfiança. Tou sem saco pra quem não pensa sozinho e precisa da aprovação dos outros pra dar um passo.
Ando querendo ao meu lado quem tá dando conta. Quem é forte o suficiente pra vir junto. Tou com paciência pra quem acompanha, abraça, se esforça e evolui junto.
Eu olho um pouco pra trás e fico meio chateada por não ter procurado tudo isso antes.  

Nenhum comentário:

Postar um comentário